quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Londres

incrivelmente isso foi escrito há exato um ano 9/12/2008 e agora o publico... para exorcizar

...quando olho pra uma vitrine em londres e vejo a essência da cultura européia estampada nas paredes, e tudo o que essa figura pode provocar dentro de uma mente "brilhante", eu sinto vontade de chorar. eu queria poder estar lá e conversar com alguém ao meu lado que pudesse discorrer com propriedade sobre algumas nuances que essa cultura pode nos trazer... essa vontade de chorar é porque imagino algumas pessoas que poderiam estar ali ao meu lado (poucas - hoje precisamanete só gostaria que fosse uma), mas sei que não estarão. .. e que tudo não passa de mais uma ilusão em meu cotidiano... aquele sombrio e falso que criei.

sábado, 5 de dezembro de 2009

mission

eu sou uma filha dos anos 80, nascida nos 70 e crescida ouvindo os anjos dos 80.. ela dança sobre a lua...com seus cabelos compridos, emaranhados com suas roupas pretas ou de seda com mangas bufantes... com seu chapéu e óculos escuros, correntes entrelaçando seus braços, com seu pescoço à mostra... com suas veias assumidamente latejantes... amando...meus cabelos compridos... onde eles estão? meus cachos e minha corrente com pinjente indígena. a lua... o lobo... o sonho... a alma pedindo clemência, um abraço e uma salvação. severina.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Historinhas de Faith No More

Esta semana foi um aperto no coração atrás do outro.. Pin Ups na sexta (não fui), Sonic Youth, Primal Scream, Faith no More, Janes Adiction, etc, no sábado (não fui tbm). Todos eles já fui algum dia, alguns (muitos) anos atrás. Faith No More, duas vezes... a primeira, Rock´N´Rio II, Rio de Janeiro, 1991. Eu, então com 15 anos, tive que pedir autorização dos meus pais para viajar ao Rio de Janeiro - Vera, Stéphanie, serei eternamente grata a vocês por isso. "O que aquele ser saltitando no palco??!!". Óbvio, minha noção de shows de rock mudou muito após esse dia, acho que 20 de janeiro. Um tempo depois, com a febre FNM devidamente instalada no Brasil, lá estava eu novamente na fila do Olimpia (ou seria Olympia?). Não tão bom, quanto o primeiro mas devidamente bom. Mas ver ao show não bastava. Era preciso vê-los, falar com eles, pedir um autógrafo talvez... hehehe. E lá estávamos nós, eu, Stéphanie e Dani, saindo da Mooca de ônibus em direção ao hotel cinco estrelas onde eles estavam hospedados. Ficamos lá... lindas e saltintantes de ansiedade na porta esperando por uma luz no fim do túnel... e ela surgiu quando as portas da frente se abriram e de lá saíram todos os integrantes do então fenômeno FNM. Mike Patton, um tanto quanto blasé, não deu muita bola para as dezenas de fãs delirantes (nós, inclusive), que estavam à frente dele. Mas os outros foram bem simpáticos... conversaram, deram beijinhos, sorriram de verdade (baterista) comentando que estavam de saída, que iriam pegar um avião para o Rio de Janeiro. Grande dia... com certeza.. um inesquecível. Tudo bem que não pude vê-los novamente neste último fim de semana...os tempos são outros e a realidade idem... mas guardo esta lembrança e seus autógrafos como relíquia. É verdade... Eu sou fã de Faith No More, podem falar o que quiserem.
P.S.: e de Pin Ups, Sonic Youth e Janes Adiction também... :)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Yo La Tengo | I can hear the heart beating as one

Isto foi escrito já há alguns dias... mas segue agora por aqui.
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Grata surpresa hoje, ao abrir meu email e ver uma mensagem de meu irmão com o assunto "Vamos?". Parecia um flashback de um email do André Biaggio (SuperDrive), quando ia fazer sua excursão pelo Nordeste e tocaria com o Vamos nordestino.

Logo pensei que seria mais alguma das piadas deste meu irmão que costuma espalhar entre suas correntes de amigos. Mas não... Era um convite para o show do Yo La Tengo em Variety Playhouse ("Alana" City), que aconteceria no dia 19 de setembro.

A ligação entre irmãos (mesmo à distância) é eterna. Algumas lembranças parecem que também são. O rock é eterno e nos deixa eternos também entre nossos queridos.

Respondi ao email, dizendo “você passa em casa ou quer que te pegue aí na sua?”... sonhando.

Yo La Tengo foi (e é) uma grata e maravilhosa e calma surpresa. A que precisava após um carro quebrado no meio na rodovia D. Pedro I (esta é a vida real). E é agora minha trilha sonora neste momento de paz.

“I see a bech.. the waves pounding against the shore. A beautiful girl, her heart beating against her breast. I see a tall, handsome man. Now I see It! Now I see It! I can hear the roar of the Ocean. And finally I can hear the Music of love. I can hear the heart beating as one.”

P.S.: Dia 17 de outubro, pra quem estiver por lá tem Dinosaur Jr.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Wry em Campinas - Bar do Zé | Palmas para eles!

Desculpem-me os demais grupos de rock do Brasil, alguns que amo tanto, mas não há nada hoje sendo produzido por uma banda brasileira que possa ser comparado à qualidade musical e de produção artística do Wry.

Voltando às origens, de seus primeiros anos de estrada, o Wry está a um passo, ou melhor dizendo, com os dois pés fincados no shoegaze o que lhe faz merecer palmas e mais palmas. Palmas por encontrar a linha musical da banda e a origem de sua existência - quando eu os vi pela primeira vez, eles tocavam com suas camisas de listrinhas -; palmas por atingirem uma qualidade musical invejável.

O Wry não é apenas uma banda do Brasil que foi tocar em Londres. Eles foram um dos primeiros que tiveram coragem de ir com a cara e coragem para lá, permanecendo por sete anos. E se não atingiram o tal do sucesso mainstream almejado por alguns, conquistaram experiência suficiente para lapidar seu som com produtores e influências do melhor do rock britânico.

Por isso, até havia pensando em começar este texto com o título "Quem não tem Ride, caça com Wry", fazendo uma certa brincadeira com o ditado popular, pois a sensação que tive no show da banda sorocabana no último sábado em Campinas (15/08) foi essa, de que estava num show do Ride. Mas isso soou de certa forma depreciativo para o que realmente queria dizer. Como disse anteriormente, eles não são mais uma banda que foi tocar em Londres... Hoje eles são uma banda do mundo.

Quem tiver o privilégio de assistir ao show deles vai ouvir algo ensurressedor com Mário gigante no palco, cantando e tocando como um rockstar, conversando com a plateia feliz da vida por estar ali e ao mesmo tempo entrando em transe quando os timbres das guitarras atingem um efeito sonoro que pode ser confundido com uma viagem intergalática.

Com o mesmo efeito Luciano dedilha com delicadeza as cordas de sua guitarra, que expõem eterna doçura em detalhes sonoros que podem fazer uma pessoa sentir a mais profunda das dores da alma ou do coração... [ Aqui peço uma desculpa especial a Luciano, por nunca ter prestado muita atenção em sua forma de tocar, e, só neste dia, me deparei com um guitarrista preciso em cada nota ] ...E ele demonstra essa dor quando fecha seus olhos e sente cada nota que sai por meio de seus movimentos, sejam eles com uma palheta, sejam com as cerdas de um arco de violino (!!!).

Chokito, o baixista da banda, não estava presente - ficou resolvendo algumas pendências em Londres - mas foi substituído à altura por W27, que, não diferente dos demais, estava em plena catarse.

E o show não teria sido completo se Renato Bizar não estivesse de volta à banda. O mais insandecido dos bateristas estava lá com toda sua força fazendo o complemento, de certa forma antagônico e irônico, às músicas feitas para balançar a cabeça olhando para o chão, viajar pelo espaço e amar com muita paixão. A great heart experiencie...

Vejam aqui um momento do show gravado Por Rafael Martins.

Entrevista com Wry - publicada em abril de 2009.

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O que é tentar tocar em Londres por Kid Vinil

Em 2001 ou 2002 (já não me lembro ao certo) fiz uma entrevista com Kid Vinil pro DoneZine (na época produzido em papel) e entre as perguntas estavam as seguintes:

O Wry está na Inglaterra e tem outras bandas do Brasil também por lá. O que vocês acham de banda brasileira tentar um mercado lá fora?
Kid Vinil - Não é fácil. Eu sei a dificuldade que eles estão enfrentando. Se eles caem nas graças de algum crítico, de algum jornal tipo New Music Express tudo bem, aí a vida muda. Até cair nas graças e no “hype”, isso é muito difícil. Acho que a gente poderia dar o exemplo do Maria Angélica... o Fernando Naporano foi pra lá tentar e não conseguiu cair nas graças de ninguém.

Mas aqui no Brasil eles até tinham alguma “graça”, pro público brasileiro eles eram bem conceituados na época, não?
Kid Vinil – É exatamente. É esse que é o problema, se eles ficarem todo um tempo e não conseguirem conquistar ninguém, não adianta tocar em pub ou qualquer lugar. Esse circuito não chega a lugar nenhum. Tem que sair no New Music Express, tem que conhecer os jornais... que nem o Drugstore... a Isabel Monteiro caiu nas graças dos caras. Eu lembro que ela lançou o primeiro compacto e eu vi no Melody Maker “Compacto da Semana”. Nossa! Uma brasileira! Eu fiquei entusiasmadíssimo. “Nossa! Meu deus do céu! Uma brasileira saindo como compacto da semana!”. Eu fiquei desesperado querendo saber o que é que era, e o Fernando Naporano, que estava morando lá, me mandou o disco. Aí todo disco que ela lançava era disco da semana, disco do mês... É incrível que a crítica na época abraçou a banda e isso a ajudou crescer. Mas se isso não tivesse acontecido, nada teria acontecido, como muitas bandas foram para lá e nada aconteceu. O problema é cair nas graças. É uma puta máfia, como é aqui também. Mas a tentativa é válida. Vale a experiência. Tomara que eles consigam cair na graça desses jornalistas, porque é a única maneira de você conseguir “sobreviver” lá.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Os bons morrem cedo...

Véio, sentiremos sua falta... mas a imagem
de você tocando jamais será esquecida...

sábado, 6 de junho de 2009

Tem documentário do Garage Fuzz chegando por aí...

http://www.youtube. com/watch? v=8s-fMWabCx8

domingo, 17 de maio de 2009

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Caro amigo Kurt Cobain

Isso era para estar publicado no dia 8 de abril... mas a telefônica parace que foi atacada.. ou então fez caca mesmo na minha rede.. mas tudo bem.. tudo em paz agora.. vamos ao post...



Caro amigo Kurt Cobain,

desculpe a intimidade do "amigo", mas é que me sinto uma amiga depois de ouvi-lo por tanto tempo e por você ter feito parte da história da melhor época de minha/nossas vidas. Esta carta é para lhe prestar uma homenagem... não sei se adequada o suficiente perto da sensação e sentimentos que você e sua banda fizeram brotar em nossos corações adolescentes de 17 anos, quando sua guitarra entoava smell like teen spirit ou lithiun ou todas as outras.
Eu realmente desejo que esteja bem... e que esses quinze anos que se passaram (e nos quais jamais esquecemos de quão importante foi sua música para a história) sem você possam servir como um momento de reflexão, principalmente para alguns jornalistas e produtores musicais que, depois de sua morte nesta terra, sempre quiserem se aparecer como os "descobridores" do novo Nirvana, do novo "Hype" do rock´n´roll e que, logicamente, não conseguiram. : )
Fique em paz...


Caminho para Atlanta (USA)

domingo, 5 de abril de 2009

Entrevista Wry | Novos discos e de volta ao Brasil

Esta entrevista já era para estar publicada aqui há algum tempo, mas por motivos de forças do espaço não foi possível... agora segue pra vocês algumas palavras de Mário, vocalista do Wry, sobre os novos trabalhos e sobre alguns dos próximos projetos da banda que está de volta ao Brasil, dessa vez para ficar.

Primeiro, gostaria de saber como foi gravar o National Indie Hits, as novas músicas dos novos discos e também como foi interpretar Jesus and Mary Chain na coletânea do Club AC30...
Gravar o NIH foi maravilhoso, porém turbulento, coisa louca. Primeiro que começamos ele com a bateria do Renato sendo gravada em dois dias, pois na segunda seguiríamos para o Brasil pra turnê Wry em Chamas, do Flames in the Head. Depois voltamos pra Inglaterra e o Renato por motivos particulares teve que deixar a banda e logo receberíamos convites pra fazer uns shows maiores com bandas famosas de lá e por isso, entrou na banda o André. Com ele já começamos a fazer Whales and Sharks o EP que fez a gente assinar com a ClubAC30 de lá e logo em seguida já começamos a compor todos esses que ainda saem este ano de 2009 por aqui.
No meio de tudo ainda arrumamos um tempinho pra se dedicar ao National Indie Hits. Foi um parto duríssimo, mas valeu a pena. Em outubro vocês poderão ter a oportunidade de ouvi-lo.
Mas a maior parte do tempo era principalmente dedicada aos lançamentos inéditos: Whales and Sharks, She Science e The Long-Term Memory of an Experience que foi quando usamos tudo que aprendemos e juntos com a experiência de Jon Hassuike, nosso produtor, fizemos belas músicas, as quais vocês podem ouvir metade pela internet, em qualquer site onde encontre Wry
[http://wrynow.blogspot.com/
http://www.myspace.com/wrymusic
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wry]

Do NIH tem alguma música em especial que você desde o início do projeto tenha pensado "esta tem que entrar de qualquer jeito"? Vocês tiveram que correr atrás de direitos autorais para poder gravar ou as bandas liberaram sem problemas?
Quem está correndo atrás dos direitos autorais é o Leo Bigode, da Monstro. Quanto às músicas, todas tivemos um carinho super especial. O que posso dizer é que Precious Love da Low Dream foi a música que inspirou a fazer toda a compilação, então ela não poderia faltar.

Dos discos novos, o que podemos esperar? Quando devem sair? Quem está produzindo?
Quem produz é o Jon, eu e Luciano (guitarrista do Wry). She Science sai agora e The Long-Term Memory of an Experience sai em julho. Podem esperar músicas mais lindas com muita melodia e emoção. É a tradução perfeita da saudade e das expectativas da volta ao Brasil misturadas com minha paixão pelas coisas importantes da vida como o amor e a Ciência.

Por que resolveram voltar para o Brasil? E me explique melhor o que é essa paixão pela Ciência.
Estava na hora. Estava lindo por lá, estávamos nos dando bem. Tínhamos nossa noite que virou legal, inclusive agora a Goonite Club acontece em quatro bares de Londres, mas passamos a bola para Márcio Custódio, nosso grande amigo de lá. Além de tudo isso, tínhamos trabalhos legais e relacionados a música. Fazíamos o que fazíamos aqui, mas a proposta era ficar cinco anos e não tenho o costume de fugir dos planos que traço.
Sobre a Ciência, já faz um bom tempo que a única revista que compro é a American Scientist. Adoro principalmente saber das notícias da Astronomia, adoro o espaço e sua imensidão. Adoro ler sobre cientistas e livros que costumo gostar de ler são tipo: Zen and the Art of Motorcycle Maintenance: An Inquiry into Values ou A Short Story of Nearly Everything escritas por pessoas que não são cientistas, mas são entusiastas do assunto. Sou novo nisso, não sei nada, mas eu adoro olhar pro céu por horas e horas e horas...

E quais os planos daqui em diante...
Pretendemos tocar bastante e voltar a organizar festivais e shows na cidade de Sorocaba. Quero também fazer shows beneficentes com o Wry. Outro plano é trazer um público diferente pra conhecer o trabalho da gente.

Foto by Stuart Nicholls (Rockarchive.com)

terça-feira, 24 de março de 2009

Creep

I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here.

Este é um verso perfeito, perfeito pra minha existência.
Não, eu não fui no Radiohead. Talvez isso esteja me deixando mais deprê que de costume.
Mas meu amigo Thiago, o Bozo, do Programa do Bozo, foi e espero que me conte com detalhes.
Ele não queria me contar, disse que era maldade... mas o implorei e agora espero por detalhes...ricos detalhes.

O bom de ficar um tempo sem escrever é que dá para reunir algumas informações e sintetizá-las. Vamos lá...

Wry de volta ao Brasil - não para shows apenas. Eles estão de mala e cuia aqui novamente, morando. Cansaram de Londres? Não sei... mas quem quiser saber um pouco mais sobre os trabalhos novos da banda pode acompanhar o blog wrynow.blogspot.com.
Mas shows já estão confirmados também> dia 11/04 em Sorocaba, e dia 30/05 em Campinas (c/Venus Volts!!), dos que fiquei sabendo. Mas aparece aqui daqui alguns dias que deve haver informações mais precisas, ok?
Estou ouvindo agora o disco novo - She Science > Lindo, calmo, singelo.

Bom, é isso. Wry - saudade grande de vocês > Mário / Choquito, acho que vocês não têm noção de como era importante ligar da rodoviária pra vocês do orelhão (!!), quando fazia minha ponte-aérea Avaré-Sorocaba-Campinas, em 1996/97. Qualquer dia lhes conto a história completa.

Thiago, saudade de você também. Ainda acho que você deveria fazer um podcast com o programa do Bozo novamente. : )

É... acho que estou deprê. Estou com saudades de viver...

Love kills, rock revives!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Um minuto de barulho, por favor... morre Lux Interior

A vida está mais silenciosa e menos divertida desde ontem, quando morreu Lux Interior...
Esta que vos escreve já teve muitos minutos felizes ao som de Cramps. Por isso DoneZine deixa aqui sua homenagem a esse que partiu para outro mundo, ouvindo Human Fly.

Well i'm a human flyit's spelt F-L-YI say buzz,buzz,buzz,and it's just becuzz...I'm a human fly and i don't know whyI got ninety six tears in my ninety six eyesI got a garbage brain,it's drivin' me insaneAnd i don't like your ride,so push that pesticideAnd baby i won't care,cuz baby i don't scareCuz i'm a reborn maggot using germ warfare Rockin'....zzzzzI'm a human flyIt's spelt F-L-YI say buzz,buzz,buzz,and it's just becuzz...I'm a unzipped fly and i don't know whyand i don't know,but i saybuzz...ride tonightand i say buzz...rocket rideAnd i say buzz...i don't know whyI don know i Just don't know why?




domingo, 1 de fevereiro de 2009

Wry vira Jesus and Mary Chain

Estou ouvindo Wry tocando Some Candy Talking do Jesus and Mary Chain...
é como a materialização de um sonho, como se as duas coisas fossem únicas... digo Jesus e Wry/Wry e Jesus. Devem ser meus devaneios, mas se formos pensar que Jesus foi a primeira banda que o Wry tocou uma cover no início de sua carreira, e agora devidamente instalados há sete anos em Londres (o mesmo tempo de estrada aqui do Brasil), talvez tudo isso não seja tão lúdico assim.
Bom... quem quiser ouvir e apreciar a "transformação", a música faz parte da coletânea "Never Lose That Feeling" [nome perfeito] do selo britânico ClubAC30, que sairá dia 16 de abril na Inglaterra. O trabalho reúne 16 bandas para interpretar clássicos do shoegaze, como Ride, Telescopes [Hi, Stephen!], Swervedriver, entre outras.


Confira o cast completo de Never Lose That Feeling #3 (última edição)

1. Popface - Dreams Burn Down (Ride)
2. The Daysleepers - She Calls (Slowdive)
3. LKWRM - Throwing Back The Apple (Pale Saints)
4. Cosmicdust - To Here Knows When (MBV)
5. Pia Fraus - Strawberry Wine (MBV)
6. Heaviness - For Ex-Lovers (Black Tambourine)
7. The Voices - Violence (Telescopes)
8. Wry - Some Candy Talking (JAMC)
9. Spotlight Kid - Sometimes Always (JAMC)
10. The Flowers Of Hell - Darklands (JAMC)
11. Highspire - Dagger (Slowdive)
12. Rumskib - Shine (Slowdive)
13. Mole Harness, Chipper and S J Esau - In A Different Place (Ride)
14. Ulrich Schnauss - Love Forever (Chapterhouse)
15. Hearts Of Black Science - 40 Days (Slowdive)
16. Jatun - Never Lose That Feeling (Swervedriver)





Para compras e outras informações, em http://www.clubac30.com/release.php?RID=553D048E46B54798EAB7D2DFF099A0EE.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Foras da vida...no mundo do rock

Vivo dando foras por aí... e no mundinho rock´n´roll não poderia ser diferente. E lendo a notícia aí de baixo, do John Frusciante, me fez lembrar de alguns. Um deles foi no casamento da Alê (Pin Ups, Lava), que resolvi ir toda arrumadinha, afinal era um casamento (!!!). Eu de verde azeitona bem reluzente (como pude??!!!), com uma blusa de renda e saia devidamente alinhadas no meio de um monte de gente de bermuda, camisetas, e sei lá mais o quê... tudo bem que alguns da família da noiva estavam também devidamente alinhados, mas me sentia um ET no meio de Nova York. Não conseguia nem sair do lugar de tanta vergonha. Mas tudo bem...tudo bem... tudo bem... diria meu colega de trabalho Roberto Yoshida.
Outro foi com Ian Mackaye (Fugazi, The Evens), quando comentei certo dia a ele que estava ouvindo John Frusciante e estava achando as músicas com muita influência de Fugazi. Só faltou ele dizer “Márcia, hello!!!! Realiza!!!”.. rsss. Mas educadamente, como sempre, explicou que ele e mais alguém do Fugazi (mas pra falar a verdade não me lembro se era só esse alguém do Fugazi) haviam produzido algumas músicas e CD.
Coisas da vidas.... do tipo que você fica tão vermelha de vergonha que sente que até seu fio de cabelo está vermelho (o meu é castanho). Mas, tudo bem... tudo bem... tudo bem...

17 anos

Este ano faz 17 anos que tinha 17 anos. E ontem passou Exterminador do Futuro 2. E nosso amigo Maurício (Leite) não mora mais aqui, nem nosso amigo Sérgio (Tchubo), nem nosso amigo Márcio (Wish). E eu me chamo Márcia, e nesta semana falei com meu colega Marco, o Butcher, que conheci quando tinha 17 anos. Muitos anos, são muitos anos...mas em um ano vivi tudo o necessário para que não fossem mais necessários 17 anos, mas apenas o um ano em que durou os 17 anos.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

The Empyrean - John Frusciante

Copiando e colando...
from www.myspace.com/johnfrusciante

(embora o tom do texto seja muito "popstar", john frusciante é sempre muito bom)

terça-feira, janeiro 20, 2009
For Immediate Release:
Today, January 20th 2009, we are pleased to announce the worldwide digital release of The Empyrean, the new album from singer/songwriter John Frusciante.
The Empyrean is now available through all major digital service providers including emusic, Itunes and Amazon.
Next week, the 27th of January, marks the US physical release of The Empyrean on CD and vinyl formats.
To purchase The Empyrean, please click on the link below:http://www.merchlackey.com/recordcollection
Thank you all for your continued dedication to the consumption of great art..

Best,
Jordan Tappis
PresidentRecord Collection
Recordcollectionmusic.com
Johnfrusciante.comMyspace.com/johnfrusciantemusic

No momento ouvindo:The Empyrean
Por: John FruscianteData de lançamento: 2009-01-27

sábado, 10 de janeiro de 2009

contas

contas, contas, contas, contas, contas, contas, contas, contas...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Mundo estranho parte IV – Fantasia x Realidade

Semana passada li Crepúsculo, de Stephanie Meyer. Um livro adolescente, é verdade, mas com boas intenções e bem escrito. Detalhes de pensamento e sensações – que estão bem longe do que foi mostrado no filme – permeiam uma história de juramentos eternos de amor. Algo que todos procuram e deveriam ter (o amor). A autora comenta que sempre admirou “a capacidade de alguns escritores de criar situações de fantasias impossíveis e depois acrescentar personagens que são profundamente humanos que suas perspectivas tornam a situação real”.
Mas longe da fantasia, minha semana também foi regada com muitas notícias que em nada combinam com amor. Sem querer fazer defesas e acusações, ontem, a capa da Folha de São Paulo trouxe uma foto sobre os ataques de Israel a Gaza que ficou falando comigo o dia inteiro: uma menina nos braços de alguém chorando. Chorava pelo irmão morto. Dor. Dor pela perda de alguém que amava – um irmão – e, com certeza, por estar vendo tanto sofrimento ao seu redor. É meio óbvio, mas não tenho como não pensar “poderia ser minha filha”. E sendo minha filha ou não, é inadmissível ver uma criança assim. É inadmissível ver uma criança que deveria estar brincando, estar entre destroços de guerra. Crianças sofrendo existem no mundo inteiro. E por razões tão ou piores quanto esta a de Gaza. Aqui mesmo no Brasil podemos listar uma série.
E com a foto falando comigo cheguei à conclusão que o correto seria que tudo fosse apenas uma fantasia de escritora, mas, ao contrário, possui personagens tão verdadeiramente humanos que sua perspectiva parece ser irreal. Não existem vampiros, mas existem homens, mulheres e crianças.


(desculpe Folha e Reuters pela publicação não autorizada, mas tinha que reproduzi-la)

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“A organização não-governamental Save the Children (Salvem as Crianças) advertiu nesta segunda-feira que milhares de crianças e bebês na Faixa de Gaza sofrem sério risco de hipotermia devido à falta de combustível, à necessidade de manter abertas as janelas dos edifícios para evitar o impacto dos vidros, o que torna difícil manter quentes os lares, e os efeitos de uma prolongada desnutrição.
A maioria das casas e hospitais em Gaza, onde as temperaturas à noite estão em torno de zero grau Celsius, não têm eletricidade nem calefação, afirmou a Save the Children. A ONG trabalha na área fornecendo artigos de primeira necessidade a cerca de 6 mil crianças palestinas[...]” – Folha On Line – 05/01/2009 “ONG alerta que crianças podem morrer de frio em Gaza”.